terça-feira, 12 de julho de 2011

Emilia Ferreiro - outubro de 2006

Emilia Ferreiro - outubro de 2006

Trecho de palestra de Emilia Ferreiro na 1ª Semana de Educação, em outubro de 2006, em que ela fala sobre a oposição entre alfabetização e letramento e entre construtivismo e método fônico.

Referência
Emilia Ferreiro - outubro de 2006. Nova Escola. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=ImQa0t_qVm4&feature=related.

Para entendermos o processo de alfabetização Emília Ferreiro fala da entre

e propõe que pensamos em duas perguntas:
1º) A escrita é apenas uma técnica de transcrição de sons em letras, ou seja, um código?
2º)

opondo Piaget e Vygotsky
alfabetização e letramento
construtivismo e método fônico
2 problemas teóricos

Reescrita Coletiva

Reescrever um texto permite que os aspectos ortográficos sejam aprendidos.
Mas como mudar uma prática já consolidade em relação ao uso de textos prontos na alfabetização?

[...] a questão prática mais “confusa” é a da correção. Muitos professores aos quais são apresentados “novos” projetos de ensino se perguntam se, afinal, devem continuar corrigindo ou não. A pergunta, talvez, seja mal posta. Obviamente, um professor não pode esperar que os alunos aprendam sem sua intervenção; afinal, é para “ajudar” que o professor está na aula. O que talvez deva ser novo é o modo de “corrigir”. Por isso, aqui se propõe empregar as palavras
revisar (revisão) e reescrever (reescrita).
No processo de escrita “no mundo”, depois da primeira versão (dizemos “primeira” para simplificar e ir ao ponto que interessa), o texto passa por sucessivas revisões. Na escola, a versão entregue pelo aluno ao professor é corrigida.

Certamente, uma das questões importantes a serem comentadas é esta: O que é corrigir um texto? Como intervir nos textos dos alunos (quais aspectos, quais pontos focalizar na correção)? Fundamentalmente, o fascículo teórico propõe uma atitude diferente da tradicional: ao invés de simplesmente corrigir o texto do aluno, tomá-lo como objeto de revisão, como se a sala de aula fosse um jornal ou uma editora. ( p. 8)


A etapa de reescrita, quando o texto, em outras palavras, será objeto de correção, deve ser desenvolvida pelo professor de modo a tornar o texto do aluno adequado, o que exige atender a dois traços básicos ser correto e bem-escrito.

Reescrita coletiva

A formadora Bia Gouveia realiza uma atividade de reescrita coletiva com a 3ª série da Escola Estadual Victor Civita, de Guarulhos. O trabalho faz parte do programa de formação de professores em Língua Portuguesa que vem sendo realizado pela Fundação Victor Civita na escola em 2009.



Referências:
 
NÓBREGA, Maria José Martins da. A reescrita e os caminhos da construção do sujeito.
Disponível em: http://www.crmariocovas.sp.gov.br/alf_a.php?t=003.
Sírio Possenti. Reescrita de textos: Sugestões de trabalho.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ditado para Escriba

Alfabetização - Ditado para escriba (agosto) 
"Ditar uma história conhecida, faz com que as crianças usem expressões próprias da linguagem escrita. Que o professor possa negociar essa passagem, as vezes as crianças ditam: ai, ai, ai. Não, mas como aparecem na história, de repente, então. Outros marcadores textuais." (Regina Scarpa)

domingo, 3 de julho de 2011

Escrever para aprender a escrever

Como se aprende a escrever?
Escrevendo, escrevendo...
E, NÃO copiando!

           Antigamente (infelizmente... em alguns contextos não tão antigamente) acreditava-se que bastava treinar a ortografia, ou melhor dizendo os aspectos gráficos da escrita para que a criança aprendesse a escrever. Assim, quando ela chegava à escola ela passava por um Período Preparatório para depois serem alfabetizadas. Uma série de atividades que iriam prepará-la eram lhes destinadas. Era uma tortura geral!... O movimento deveria ser treinado para aprender o traçado e depois as letras e mais tarde, quando já preparadas, ganhar o direito de se expressar por escrito.
           Mas, se escrever é um ato de comunicação e a criança desde muito pequena já se comunica, Como pode a escola não perceber isso? E foi assim que muitos estudiosos se incomodaram com tal fato e inciaram um busca sobre como a criança se apropria da escrita. Neste momento, então, cito Emília Ferreria uma das pesquisadores que revolução o entendimento sobre como a criança aprende a escrever e é muito citada pelos seus estudos na área.
           Ao escrever a Psicogênese da Língua Escrita, Ferreiro não apresenta somente o resultado de uma pesquisa científica, mas causa uma grande resolução no: entendimento de como a criança se apropria da escrita, e; por conseguinte nos métodos de alfabetização. A autora nos alerta que a criança não precisa ser treinada para depois aprender a escrever e que durante o processo de aprendizagem da escrita ela constrói hipóteses e as testa, sendo que neste momento cabe ao professor criar condições para que ela entenda a forma convencional de se escrever.
           O ensino da escrita convencional é de responsabilidade da escola, mas a criança já é escritora  e gosta de praticar tal ato mesmo antes de entrar na escola. Para conferar tal gosto basta visitar casas com bebês ou falar com mães de crianças bem pequenas: todas elas tem histórias para contar, referente as escritas de seus filhos nas paredes ou móveis. Deste modo, é importante que a escola tome para si tal informação e repense seu fazer pedagógico.
           Promover um período preparatório para depois ensinar a criança a escrever, ou mesmo ensinar cada letra (em sequência) para depois então propor práticas com usos sociais de escrita não a tornará escritora. Ensinar somente os aspectos gráficos da escrita não permite que alguém se aproprie da linguagem de modo a se sentir seguro para escrever. O que cabe a escola, então, é fomentar a escrita em situações significativas para que a criança aprenda e entenda. "Não sendo um objeto de uso meramente escolar, as instituições educativas devem, ao trabalhar o processo de alfabetização das crianças, apresentar a escrita de forma contextualizada nos seus diversos usos." (BRASIL, 2004, p. 20).
           O professor deve propiciar momentos significativos de aprendizagem, partindo do entendimento da criança pequena, de como ela se desenvolve e como se apropria do código escrito, utilizar-se da própria linguagem da infância: o lúdico e contextualizar as atividades de acordo com usos e práticas da linguagem escrita. E, também ter um olhar apurado a respeito do como fazer, de maneira a contemplar os diferentes aspectos necessários para a aprendizagem da linguagem escrita, sem disconsiderar nenhum deles, como nos lembra o próprio MEC:

[...] possibilitar o acesso aos diversos usos da leitura e da escrita não é suficiente para que [as crianças de 6 anos] se alfabetizem. É necessário, além disso, um trabalho sistemático, centrado tanto nos aspectos funcionais e textuais, quanto no aprendizado dos aspectos gráficos da linguagem escrita e daqueles referentes ao sistema alfabético de representação. (BRASIL, 2004, p. 20. Grifo Nosso)

           Tal afirmação nos leva a perceber que o domínio da escrita advém de um trabalho bem articulado que contemple tanto as práticas e usos da linguagem quanto os aspectos gráficos da linguagem. Este trabalho porém precisa ser realizado em conjunto e não em separado como outrora. Ana Teberosky ao ser interrogada diz:

Nesse contexto, defendemos a integração de várias práticas pedagógicas. Mas o importante é que se leve em conta, além do código específico da escrita, a cultura e o ambiente letrados em que a criança se encontra antes e durante a alfabetização. Não dá para ela adquirir primeiro o código da língua e depois partir para a compreensão de variados textos. Nós acreditamos que ambos têm de ocorrer ao mesmo tempo, e aí está o diferencial da nossa proposta.  (TEBEROSKY)
           No documento intitulado: Ensino Fundamental de Nove Anos - orientações gerais, do Ministério da Cultura (MEC), registra-se que "Especificamente em relação à linguagem escrita, a criança, nessa idade ou fase de desenvolvimento, que vive numa sociedade letrada, possui um forte desejo de aprender, somado ao especial significado que tem para ela freqüentar uma escola." (2004, p. 18. Grifo Nosso.)
           Segundo estudos realizados pelo próprio MEC, a criança de 06 anos tem condições cognitivas de serem alfabetizadas, mesmo quando oriunda das camadas populares menos abastadas. Porém é preciso que a escola se preocupe com a formação qualitativa do aluno escritor dando-lhes condições de acesso e interação ao mundo letrado ao mesmo tempo que lhe informa a respeito dos aspectos formais da linguagem escrita convencional.
           O vídeo Alfabetização - escrever para aprender traz exemplos de como se pode ensinar a escrita de maneira articulada e significativa para que a criança realmente se torne um escritor e serve como referencial para o entendimento da necessidade de uma mudança mais que urgente na postura dos educadores em relação ao processo de alfabetização.

Alfabetização - Escrever para aprender (agosto)

                  "Mesmo ainda não dominando o sistema de escrita, as crianças devem tentar escrever. A atividade ajuda o aluno refletir sobre a escrita."

Acompanhe o trabalho realizado no segundo semestre de 2007 pela professora Mariluci Kamisaka, que dá aulas para 1ª série e alfabetiza todos os seus alunos até o final do ano.


Referências
NOVA ESCOLA. Alfabetização - Escrever para aprender (agosto). Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=T6UnGd6ywQA.

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Departamento de Políticas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. Ensino Fundamental de Nove Anos - orientações gerais. 2004. Departamento de políticas de educação infantil e ensino fundamental. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Ensfund/noveanorienger.pdf.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Atividades Para Casa

De Ouro Preto para Ariquemes, em Rondônia.
Hoje enquanto voltava de ônibus de uma formação continuada em serviço que ministrei em Cacoal, perdi o sono e senti uma necessidade enorme de escrever sobre as Atividades Para Casa.


As Atividades Para Casa, comumente denominadas de Tarefas, são muito importantes para a aprendizagem. Elas permitem que os conteúdos trabalhados sejam fixados pelo aluno. Nos últimos anos, porém grande tem sido a dificuldade encontrada pelos professores para que os alunos as realizem. A falta de tempo dos pais e responsáveis ou o desinteresse pela educação formal tem feito que em muitos contextos estas sejam desvalorizadas. E, ao serem relegadas a segundo plano perdem sua função.
Rediscutir sua função e objetivo passou a ser necessário. Abandonar de vez o envio das Atividades Para Casa é algo fora de cogitação, mas é preciso resignificá-la. Enquanto componente do processo ensino-aprendizagem, os ‘deveres’ tem que se apresentar de forma significativa. Eles não podem cumprir um papel de preenchimento de tempo ou mantença de um costume. Tem que vista com momento de aprendizagem e para isso é preciso que elas tenham objetivos, procedimentos e avaliações adequadas.
Não é e nunca foi objetivo desse tipo de atividade o preenchimento do tempo ou o envio por hábito. Tão pouco reforçar os aspectos técnicos da leitura, escrita ou qualquer outra ciência. O que for proposto para ser realizado em casa precisa ter significado. Possibilitar a aprendizagem significativa e suscitar sempre a curiosidade do aluno.
Uma boa Atividade para Casa sintetiza o conteúdo da aula do dia em que é enviada e oportuniza o início da próxima, de conteúdo ou nova atividade. Ela permite que a criança reveja os conceitos estudados e aprenda algo novo sobre ele. Mas, isso só acontece quando deixamos de vê-la como hábito, uma mera ocupação do tempo extracurricular.
Por isso, no plano de aula a Lição de Casa precisa constar como uma das atividades do dia e o professor apresentá-la aos alunos com uma explanação articulada aos demais conteúdos. Boas atividades deste tipo permitem o início de novos assuntos ou subitens. Não é concebível em pleno século XXI que este tipo de atividade seja enviada por hábito sem que o tema esteja sendo trabalhado ou como forma de adiantar conteúdos que o professor não trabalhou em sala. Falta de tempo, atraso de conteúdos ou hábito não são motivos para que elas sejam propostas.
No 1º Ano do Ensino Fundamental as atividades que forem para casa devem permitir que a criança de 06 anos as realize com tranquilidade. Os exercícios não devem ser repetitivos ou simples treinos. É preciso que haja pesquisa e que estes suscitem o lado curioso e criativo dos alunos.
Sugiro que durante a semana as atividades sejam divididas quanto ao grau de dificuldade: fácil, média e difícil; e que as mais complexas não sejam envidas mais que uma vez por semana. Classificam-se como fáceis aquelas em que a criança faz sozinha (depois de ouvir a explanação dada pelo professor). De dificuldade média as que necessitam de uma orientação em casa, mesmo depois da explanação feita em sala e difícil as que pais ou responsáveis tenham que acompanhar durante toda a realização.
Não digo aqui que nas Atividades Para Casa as crianças não devam ter acompanhando, mas que é preciso pensar neste aluno real, com um pai trabalhador que muitas vezes só volta para casa quando seu filho pequeno já está dormindo e não pode ajudá-lo.
Quanto ao tipo, desejo, que estas rompam de voz com o simples treino de letras, sílabas, palavras, cópias de textos, exercícios mecânicos, preenchimento de questionários por meio de 'recorte e colagem' de ideias de outrem. E no lugar sejam solicitadas pesquisas sobre os temas abordados. Que mesmo quando se deseja que o aluno aprenda a copiar primeiramente ele tenha que buscar, por meio das técnicas de pesquisa, o assunto abordado em especial a entrevista que o levará ao levantamento de dados. A diversidade na forma de se apresentar o resultado (a correção) também é importante, já que ela permite que o aluno faça uso de outras estruturas de pensamento e ajudam a desenvolver habilidades tanto na área da escrita, quanto da oralidade.
No ato da correção o que deve ser priorizado é a qualidade empregada na execução da tarefa. O professor alfabetizador precisa toma para si o entendimento referente dos autores que falam sobre desenvolvimento infantil; dos que discursam sobre como a criança aprende a linguagem e ter clareza dos objetivos a qual tal atividade se propunha.
A correção desta - o resultado do que foi solicitado - deve ter o mesmo peso que outras atividades específicas da alfabetização, o que pressupõe que haja no plano diário um momento reservado. De acordo com o tipo esse momento pode ser no início, meio ou final da próxima aula, de poucos ou muitos minutos. O que não se pode fazer é simplesmente ‘vistar’ tais atividades, escrever ou colar elogios prontos (também conhecidos como incentivos), sem discutí-las com os pequenos. É preciso conversar com cada aluno para que ele entenda o que errou e o que acertou.
Uma rica oportunidade que nos traz as Atividades para Casa é o levantamento de dados (conteúdo da Matemática ainda pouco trabalhado pela escola), ele permite que o professor conheça as práticas e usos que seus alunos fazem do tema e quando a tarefa for corrigida de maneira correta possibilitam que os dados sejam tratados de forma coletiva.
Na prática cotidiana uma boa Atividade Para Casa é aquela que propicia o entendimento do que realmente é o tema a ser estudado. No caso do Folclore, por exemplo, deve-se oportunizar momentos de auto-conhecimento ao aluno, partindo da realidade dele, por meio de pesquisa a ser realizada com a própria família. Por conseguinte, para que o professor possa propor uma boa Lição de Casa com o tema Folclore ele tem que observar alguns pontos na hora de construir os objetivos para ela, dentre eles que
1º) no Brasil, há uma imensa riqueza e diversidade cultural, e por conseguinte é pouco delegar somente o mês de agosto (ou parte dele) para atividades com tal tema;
2º) toda criança tem seu próprio repertório cultural, adquirido em seu convívio social ou comunitário;
3º) cada família tem sua própria cultura e representações folclóricas. O que as tornam únicas, e a escola deve respeitá-las e também promover momentos de apreciação de sua importância e riqueza.
Assim, é importante que a escola observe tais pontos para discutir o tema, faça um trabalho que parta da realidade dos seus alunos, onde cada um possa demonstrar o que saiba por meio da oralidade ou outra forma de expressão e que ao final do trabalho a diversidade seja entendida como elemento de enriquecimento da nossa cultura, enquanto povo brasileiro, e apreciação das diferenças formas de expressão. Para Sala ou Para Casa as atividades tem o mesmo peso no processo ensino-aprendizagem e portanto, precisam ser pensadas com a mesma cautela e a partir do estabelecimento de objetivos que a tornem significativas.
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Para os supervisores, orientadores, coordenadores pedagógicos e professores é indispensável a leitura da postagem da Nova Escola que publico abaixo.
Heloisa responde - Lição de casa
Como gerenciar a correção das tarefas de casa?

Pergunta enviada por Luziana Felix, Campo Limpo Paulista, SP
Heloisa Ramos é formadora de professores e responde a dúvidas sobre sala de aula

Sua preocupação se justifica, Luziana. A tarefa de casa pode ser uma aliada no acompanhamento dos alunos. Mas eu aprendi que esse recurso exige atenção e planejamento.
Não convém que o tipo de correção seja sempre o mesmo. É preciso variar, conforme seu objetivo:
- individual para conhecer o que o estudante consegue fazer sozinho e poder orientá-lo em suas dificuldades;
- coletiva, indicada às turmas mais adiantadas (nessa correção, cada um compara sua resposta com a dos colegas e avalia se a sua está certa);
- em duplas, com base em um roteiro, os alunos avaliam seus próprios trabalhos e indicam o que precisa ser melhorado.
- correção por amostragem é um bom recurso para classes numerosas - você pode selecionar uma atividade específica e corrigir a lição de alguns estudantes a cada dia, até chegar à totalidade da classe.
- correção feita por monitores também é indicada para os anos mais avançados. Nesse caso, os alunos incumbidos da tarefa devem receber orientação de como fazer a correção.
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Só para rir, mas...
é preciso um olhar apurado para não estigmatizarmos quem ajuda a criança fazer a Atividade Para Casa, uma vez qué é função da escola, do professor, ensinar os conteúdos selecionados pela escola e não da família!
Tarefa escolar com a Turma do Zé Alegria
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=DLJWgkvW6n0

No ato de elaborar a Atividade Para Casa é importante que o professor não se esqueça que o "O pai pode não saber como ajudar, mas pode perguntar à criança se ela fez ou não a lição" (Ana Inoue).
Caso isso ocorra deve-se considerar o esforço do aluno e da família e imediatamente corrigir a atividade, dê preferência refazendo-a com toda turma. Pontuar o real objetivo dela também ajuda a criança perceber onde errou.
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Referência:
Tarefa escolar com a Turma do Zé Alegria. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=DLJWgkvW6n0.
Nova Escola.

Para saber mais, leia:
ROSAS, Rafaela. Construindo e reforçando a responsabilidade. Guia do Bebê. Disponível em: http://guiadobebe.uol.com.br/construindo-e-reforcando-a-responsabilidade/.

Lição de casa - Educar para Crescer

A rotina de estudos não deve acabar na porta da escola

APRENDIZAGEM

Lição de casa: um dever para todo dia

A tarefa de casa é uma atividade importante para a formação dos estudantes - e deve ser incentivada por pais e professores

Foto: Claudia Marianno

08/04/2010 18:36

Texto:
Marina Azaredo 

Qual a importância da lição de casa? Quanto tempo o aluno deve se dedicar aos estudos fora da sala de aula? É mesmo fundamental haver lição de casa todos os dias? Como os pais devem ajudar nas tarefas? O que fazer quando o estudante tem dificuldade para fazer os exercícios propostos pelos professores? Essas são algumas dúvidas que atormentam tanto os estudantes quanto seus pais no dia a dia da escola. Lição de casa é um assunto sempre controverso, pois escolas diferentes seguem procedimentos distintos. O importante é que tanto alunos quanto pais saibam que a rotina de estudos não acaba na porta da escola, após quatro ou cinco horas diárias de aula. Em casa, o estudo deve continuar, sob a forma da lição de casa – também chamado de dever de casa ou tarefa de casa.

"As funções da lição de casa são sistematizar o aprendizado da sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os conhecimentos", explica Luciana Fevorini, coordenadora de ensino fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo (Grifo Nosso.). "Analisando os exercícios que os alunos resolvem sozinhos em casa, o professor pode descobrir quais são as dúvidas de cada um e trabalhar novamente os pontos em que eles apresentam mais dificuldades."

"O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa", diz Eliane Palermo Romano, coordenadora pedagógica da Escola Comunitária de Campinas. "O aluno precisa perceber a função das tarefas para que compreenda sua importância", reitera Cleuza Vilas Boas Bourgogne, diretora pedagógica da Escola Móbile, de São Paulo.
 
Para saber mais, leia na íntegra a reportagem Lição de casa - Educar para Crescer, de Marina Azaredo no site Educar para Crescer.